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Crítica: Predadores Assassinos


Dois gêneros que despertam um certo facínio entre as plateias do mundo todo são: os filmes de catástrofes, onde algum país ou cidade (ou até mesmo o planeta inteiro) acaba sendo destruído por alguma força da natureza e o outro é a ira dos animais, seja em proporção normal ou não, resolvem se rebelar contra os humanos. Agora junte os dois gêneros e vamos ter uma das gratas surpresas desse ano, Predadores Assassinos, novo filme produzido por Sam Raimi.


Haley (Kaya Scodelario) precisa salvar o que sobrou de sua família quando, retornando à casa na qual vive o seu pai, tem de lidar com a fúria da natureza e tudo o que ela representa para o planeta. Tempestades se formam de maneira assustadora e anormal – aliás, estas são palavras que caminharão junto ao espectador durante todo o filme. Além da natureza acima de sua cabeça, a personagem precisa correr contra o tempo, mas é claro que isso não dá certo e ela logo enfrenta a fúria natural que abrange todo o estado da Flórida.


Em estado de abandono geral, todos os moradores se refugiam em qualquer lugar que não seja dentro da Flórida, mas Haley se sente confiante de que conseguirá salvar seu pai (Barry Pepper). Quando chega à sua casa, ela o encontra no porão, desacordado, ensanguentado, mas vivo. E o que parecia ser uma missão de resgate se torna um potencial suicídio, pois o furacão e a tempestade trazem uma inundação fora do comum.


O roteiro desenvolvido Michael e Shawn Rasmussen conseguiram compreender a união de dois subgêneros e nos entregam uma atmosfera que está em constante tensão, e que se não fosse levada a sério certamente se transformaria em uma situação de risos constantes, porém aqui o público vai ficar tenso do começo ao fim e principalmente, ser surpreendido com os ataques dos jacarés.


A direção de Alexandre Aja (Piranha 3D) abraça com todas as forças o terror, unindo bons efeitos visuais e o desespero constante de Kaya Scodelario. Falando na atriz, Kaya está em seu melhor momento no cinema e nos entrega uma atuação assustadora. A jovem atriz consegue passar todo o seu sofrimento, angustia e medo com seu olhar e também os gritos que pavor, chegam a causar uma certa agonia no público.
Predadores Assassinos é um longa tenso do começo ao fim, e que promete deixar a plateia presa na cadeira do cinema. Um dos melhores suspenses do ano e que vale a pena muito ser assistido.
Nota: 8.0/10

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