Dirigido por Lorcan Finnegan, esse suspense entrega um ótimo conceito, porém peca por ter uma execução bem morna
Dirigido por Lorcan Finnegan e roteirizado pelo mesmo em parceria com Garret Shanley, podemos dizer que Viveiro é uma mistura dos seriados Além da Imaginação e Black Mirror. Tendo apenas 97min, talvez um tempo ainda menor conseguiria render um formato ainda mais interessante. Porque, apesar de termos um ótimo primeiro ato, não podemos dizer o mesmo a respeito dos dois últimos. Os mistérios que envolvem o redor da casa e da criança são intrigantes durante toda a narrativa, só que ele não consegue representar nada mais de empolgante pelo resto do tempo, e começa a andar em círculos e volta a tomar fôlego apenas nos momentos finais.
Mas por um outro lado, o filme consegue apresentar ótimos elementos técnicos. O tom é muito bem construído, graças a ótima cinematografia e as locações eficientes: as casas que formam o conjunto habitacional é uma mistura de casas de bonecas com as casas da vizinhança de Edward Mãos de Tesoura. A quase falta de trilha sonora ajuda o público a mergulhar na sensação de que eles estão realmente sozinhos e os movimentos de câmera, principalmente no momento em Tom e Gemma estão tentando escapar do complexo e não conseguem encontrar saída, só realça a claustrofobia da planta do local com os movimentos que vão trazendo ainda mais desconforto.
Eisenberg e Poots conseguem entregar boas atuações, principalmente no que o texto do roteiro pede.
Apesar de começar apostando em uma trama mais original, os quinze minutos finais essa originalidade acaba dando lugar a um desfecho bem previsível, que acaba deixando muitas perguntas no ar e sem serem respondidas.
Viveiro traz uma trama envolvente até certo ponto, mas assim como um quebra-cabeça que falta peças, acaba deixando uma sensação de frustração no público.
Nota: 6.0/10
Eisenberg e Poots conseguem entregar boas atuações, principalmente no que o texto do roteiro pede.
Apesar de começar apostando em uma trama mais original, os quinze minutos finais essa originalidade acaba dando lugar a um desfecho bem previsível, que acaba deixando muitas perguntas no ar e sem serem respondidas.
Viveiro traz uma trama envolvente até certo ponto, mas assim como um quebra-cabeça que falta peças, acaba deixando uma sensação de frustração no público.
Nota: 6.0/10
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