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Críticas

Crítica: Turma da Mônica - Laços


Em 2012 a Mauricio de Sousa Produções conseguiu revolucionar o mercado das HQ’S brasileiras, com o lançamento do selo Graphic MSP, onde os personagens criados pelo famoso quadrinista ganhavam uma nova versão através de outros artistas brasileiros. Ao longo desses seis anos do projeto, já foram mais de 23 álbuns lançados, mas nenhum com o mesmo impacto causado por Turma da Mônica: Laços, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, que se tornou um best-seller absoluto dentro desse segmento. Eis que agora chega aos cinemas a primeira adaptação desses personagens em Turma da Mônica: Laços.


A história acompanha a turminha do Bairro do Limoeiro em uma missão para resgatar Floquinho, o cachorrinho do Cebolinha. No meio do caminho, eles acabam percebendo os laços de amizade que os unem.


A direção desse primeiro longa-metragem da turminha mais famosa do Brasil ficou por conta de Daniel Rezende (responsável pelo excelente Bingo – O Rei das Manhãs. O diretor consegue resgatar todo aquele clima de infância que existiam nos filmes dos anos 80 e transportar para a tela nessa aventura tão mágica. Aqui você não verá a tecnologia presente, eles são crianças como assistíamos em Os Goonies, Conta Comigo ou até mesmo na franquia Esqueceram de Mim. Rezende consegue provar ainda mais o seu talento como diretor nesse seu segundo filme, além de claro, nos entregar uma montagem impecável.


Porém quem realmente rouba a atenção para si são as crianças. O elenco principal formado pelos atores Kevin Vechiatto, Giulia Benite, Laura Rauseo e Gabriel Moreira, consegue realmente captar toda a essência de seus respectivos personagens. Todos estão realmente impecáveis, nenhum ofusca o brilho do outro e todos quando estão em tela dão o melhor de si. A química entre Giulia e Kevin em determinadas cenas fazem com que a gente acredite que realmente eles são Mônica e Cebolinha.


As participações dos adultos, mesmo sendo pequenas são muito interessantes. A começar por dois atores que até então nunca tiveram papeis relevantes, Paulo Vilhena e Mônica Iozzi, como Seu Cebola e Dona Luíza, mesmo com pouco tempo em cena, eles conseguem dar conta do recado. Agora é Rodrigo Santoro, que chama a atenção numa participação especial como Louco.


Turma da Mônica: Laços é um dos melhore filmes nacionais que você verá esse ano. Repleto de nostalgia, carisma, inocência e infância, não resta dúvidas que você vai sair do cinema muito mais leve e emocionado de ver essa turminha tão querida. Então COLE PLO CINEMA!

Nota: 10/10

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