Assim como aconteceu com o primeiro filme da franquia, Deadpool 2 surgiu para apresentar uma
nova leva de ideias para o universo de Wade Wilson. Tivemos a breve introdução
do X-Force, do Cable e até mesmo do Fanático,
o que acabou deixando o filme ainda mais com jeito dos quadrinhos do nosso
personagem.
Porém agora meses depois da estreia do longa, a franquia resolve voltar
para as telas do cinema com Era uma vez
um Deadpool, uma versão que acaba tendo como a proposta de ser uma versão
PG-13, ou seja, uma classificação bem mais baixa que a sequência. E o resultado
que temos, é uma decepção.
Algumas ideias só servem para serem caça-níqueis para arrancar ainda
mais dinheiro dos fãs de uma determinada marca ou até mesmo de uma franquia.
Porém, dentro dos últimos anos, nenhum filme conseguiu ser tão descarado como Era uma vez um Deadpool.
O público e os fãs sabem que o grande charme é justamente o seu caráter “politicamente
incorreto” onde os longas-metragens abusam do sangue, do humor negro e dos
palavrões. Porém para atingir um público maior, a 20th Century Fox decidiu
fazer essa versão PG-13.
A história basicamente é contada através de uma cena onde o próprio Deadpool sequestra o ator Fred Savage. Porém a verdadeira
intenção do nosso mercenário é reviver toda a vibe de A Princesa Prometida.
Aqui, vemos Wade Wilson contando a Fred uma versão nova
da história, sem "as partes assustadoras e cruéis", como no longa de
1987. No entanto, a diferença é que Fred está ali amarrado e contra sua própria
vontade, enquanto o anti-herói parece não se importar.
Esse tipo de humor acaba funcionando muito bem com o personagem e
certamente é o que temos de melhor nessa versão. As cenas interativas entre Deadpool e Savage são realmente boas, cada uma delas consegue arrancar risos
do público. Porém o grande problema é que isso tudo é apenas uma “jacket” para
esconder um produto já vendido antes. Do meio para o final do filme, as cenas
já não empolgam tanto e apenas para lucrar ainda mais com uma classificação mais
branda.
O marketing em cima do filme é a grande propaganda enganosa, pois ali
vendem como se fosse um filme totalmente novo e onde não existe sequer uma
menção de natal na história. Fica bem nítida a sensação que essa versão deveria
servir como extra em um lançamento home-video, do que propriamente nos cinemas.
Ou seja, Era uma vez um Deadpool nada
mais é que uma comida requentada que apela para conseguir lucrar ainda mais e
que só consegue te deixar com uma má digestão, de tão ruim que é esse caça-níquel
barato.
Nota: 1.0/10
0 Comments:
Postar um comentário