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Críticas

Crítica: Robin Hood - A Origem


Entre animações e filmes, a história de Robin Hood já teve diversas adaptações para o cinema, inclusive aqui no Brasil. Eis que agora chega às telas o 15º filme sobre o herói, porém dessa vez com um novo olhar.


No filme Robin após voltar das Cruzadas encontra a floresta Sherwood “infestada” de criminosos, um verdadeiro caos. Mesmo sendo um homem nobre, resolve junto de seu conhecido de batalha Little John (Jamie Foxx), criar um plano para tentar resolver esse problema, é então que eles percebem que é necessário roubar dos ricos para dar aos pobres e assim diminuir o desiquilíbrio social que acontece ali.


Um dos problemas mais graves que o filme tem encontra-se em seu roteiro, já que ele tenta colocar um olhar mais moderno e um viés mais realista, o que acaba trazendo algumas contradições dentro dessa proposta. Em alguns momentos o texto até soa como imaturo.


A direção do estreante Otto Bathurst também não apresenta nada de novo ou criativo a história, na verdade Bathurst acaba se apoiando claramente nos filmes de heróis para sustentar sua direção.


O elenco traz nomes como Taron Egerton, como nosso herói e por incrível que parece, o jovem ator inglês consegue ter carisma ao dar vida a Hood. Fica claro que a modernização da história acaba por transformar o príncipe dos ladrões em um verdadeiro super-herói. Seu parceiro é Jamie Foxx que aqui diferente dos outros papeis, o veterano acaba sendo um dos pontos fracos da história. Seu Little John não possui carisma a ponto de conquistar o grande público e com o decorrer da trama o personagem acaba perdendo um pouco da função. O restante do elenco conta ainda com os nomes de Ben Mendelsohn, Eve Hewson e o nosso eterno Mr. Grey, Jamie Dornan, mas nenhum deles acaba tendo um grande destaque.


O grande destaque do filme inteiro são as cenas de ação e os efeitos visuais, elas realmente conseguem entreter o público.


Robin Hood – A Origem é um filme divertido e que consegue ser superior ao longa anterior do Príncipe dos Ladrões. É literalmente tiro, porrada e bomba para todos os lados.

Nota: 7.0/10

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