Em Exibição nos Cinemas

Críticas

Crítica: Bohemian Rhapsody


Se unimos as palavras “Queen” e “Rock and Roll” e colocarmos elas em uma mesma frase, todos que leem – e mesmos aqueles que não são adeptos ao gênero – vão saber do que se trata. Queen é uma das maiores bandas da história e mundialmente conhecida pelo estilo único de seu vocalista, já que o mesmo possuía uma performance única e uma vida particular extremamente conturbada. Mesmo com todo esse sucesso arrebatador, Hollywood demorou para conceber um roteiro sobre o grupo, até que em 2018, chega aos cinemas de todo o mundo Bohemian Rhapsody.


O filme narra a trajetória da banda Queen, do inicio na década de 70 até a última grande apresentação da banda. Freddie Mercury (Rami Malek) é o protagonista da linha narrativa que mostra seu estilo de vida extravagante e a complexa relação com seus companheiros, Brian May, Roger Taylor e John Deacon.


O roteiro do longa é bastante trivial, não trazendo nenhum elemento que acabe o destacando em meio a tantas outras cinebiografias, porém, existe um algo a mais que certamente vai atrair multidões: suas icônicas canções. Durante os shows e os ensaios da banda, as principais canções que marcaram a banda vão levar a plateia ao delírio e empolgar, principalmente os fãs. Comove conhecer os motivos de clássicas canções como “We Will Rock You”, “Love of My Life” e várias outras músicas que marcaram toda uma geração. Além disso conseguimos compreender a arte que eles criaram como algo puro, sem que os interesses comerciais pudessem atrapalhar as convicções.


Malek consegue nos fazer imergir nesse universo através de uma atuação sólida, trazendo à vida vários atributos de Mercury e consegue não cair no caricato quando a homossexualidade do cantor vem à tona. Com a ajuda de uma maquiagem e de um figurino excepcional, o ator realmente consegue se destacar e se não acontecer mais um dos erros grotescos que a academia costuma fazer, certamente ele vai estar marcando presença na categoria de Melhor Ator em fevereiro. O ápice de sua atuação acontece na representação do Live Aid ocorrido em julho de 1985, quando, após alguns atritos e uma separação precoce da banda, eles voltam a se reunir por conta de uma causa nobre (o show para quem não sabe foi para arrecadar dinheiro para combater a fome na África). É nessa sequência que a alma do Queen explode e mostra a força em uma sequência onde vemos quanto o público que esteve presente naquele dia estava emocionado e cantando junto no estádio de Wembley. Porém a sequência só não é impecável devido a má execução da edição e dos figurantes.


Bohemian Rhapsody é um filme correto, que vai levar a plateia às lagrimas nos momentos finais como também irá fazer todos cantarem em uma só voz as canções icônicas desse grupo. Mercury e sua banda já estava imortalizados no mundo da música, mas com a chegada do filme certamente uma nova geração vai conhecer suas canções sobre amor, solidão e amizade. GOD SAVE THE QUEEN!


Nota: 9.0/10

About Marcelo Rodrigues

0 Comments:

Postar um comentário

Em Breve nos Cinemas

Tecnologia do Blogger.