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Críticas

Crítica: O Predador (2018)



O Predador foi apresentado pela primeira vez ao público ainda nos anos 80 e desde então, década após década vem conseguindo manter pelo menos um filme nas telonas. Passado oito anos desde o último filme, Os Predadores (2010), chegou aos cinemas uma nova história que estaria sendo planejada como um reboot, porém a direção de Shane Black consegue desenvolver uma história que liga aos demais filmes.



Rory (Jacob Tremblay), acaba ativando um dispositivo que traz para Terra um predador ainda mais forte e inteligente. É então que Quinn (Boyd Holbrook), o pai de Rory, alguns ex-soldados e uma cientista se juntam para lutar contra essa ameaça que pode por fim a raça humana.


O roteiro que também foi desenvolvido por Shane Black, consegue acertar ao criar um enredo que faz justificativa para mais um filme da franquia, porém o maior problema aqui é que o texto de Black é fraco e em momento algum consegue desenvolver os seus personagens e de uma maneira geral, é tudo muito clichê.


A direção sem rumo acaba levando a história para um lugar onde não sabemos ao certo onde vai parar, por um lado as piadas acabam atrapalhando a história, mas em outro momento, principalmente no terceiro ato, Black resolve transformar o filme em algo parecido com um longa de super-herói. Ou seja, o filme em si não tem uma identidade e nem mesmo direção.


Apesar do elenco ter nomes de peso, quem rouba a cena novamente é o ator mirim Jacob Tremblay (Extraordinário), que cada vez que surge em cena traz muito carisma e um tom dramático único para o filme.


Na parte técnica é onde estão os pontos mais positivos do longa, já que possui um acabamento impecável, principalmente nos efeitos especiais, que se formos comparar com outros filmes da franquia é notável a evolução. Porém o 3D do filme é totalmente descartável.


O Predador é um filme de erros e acertos, que no final dos créditos deixa um pouco a sensação de decepção. Talvez tenhamos novos filmes para a franquia, porém é preciso encontrar um diretor e um roteirista que consigam caminhar em união.


Nota: 5.5/10

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