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Críticas

Crítica: 22 Milhas


A parceria entre Mark Whalberg e o diretor Peter Berg parece que ficou muito mais sólida e rentável, já que ambos acabaram encontrando uma forma perfeita para solidificarem suas carreiras. Porém diferente de Horizonte Profundo: Desastre no Golfo e O Dia do Atentado, a mais nova parceira deles, 22 Milhas é talvez o filme mais fraco dentre eles.


O filme mostra, a trajetória do agente da CIA James Silva e sua missão de transportar o informante Li Noor da sede de inteligência americana até o aeroporto, que fica a 22 milhas de distância.


Berg resolve não economizar nas cenas de sangue e de violência, é tudo muito gratuito e em apenas 95min, 22 Milhas mais parece uma mistura de todos os jogos de tiro do que propriamente um filme original. Além disso em momento algum, ele consegue desenvolver as tramas e a mensagem principal que o roteiro quer passar.


Sobre o elenco, é difícil conseguir ter uma empatia com o personagem de Wahlberg, pois a todo momento James muda de personalidade e a identificação do público acaba indo por ralo abaixo. A atriz Lauren Cohen consegue ter sua personagem bem estruturada até metade do longa, depois acaba tornando a história dela chata e até mesmo um pouco clichê, pois os dilemas que envolvem sua trama são bem rasos. Talvez o ponto mais alto do filme, seja a presença do ator, lutador e coreógrafo de lutas tailandês, Iko Uwais.


22 Milhas é o tipo de filme que poderíamos esperar sair em VOD, porque não traz nada de novo e a parceria de Wahlberg e Berg já está precisando ir para fase de renovação, pois do jeito que está podemos ter uma separação em breve.


Nota: 3.5/10

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