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Críticas

Crítica: Medo Viral


O gênero do terror nos últimos vem tendo bons títulos (Hereditário, It A Coisa, Invocação do Mal e Corra! são alguns exemplos), mas na maioria das vezes acabamos sendo surpreendidos por produções bem cafonas e que fazem a gente sentir vergonha alheia. Nesse último quesito é que se encaixa o recente Medo Viral.


Ainda abalado pela morte de uma colega de escola, um grupo de amigos baixa um aplicativo misterioso e começa a presenciar uma série de fenômenos estranhos. O que a molecada não sabe é que o app é mortal: um vírus sobrenatural capaz de identificar seus maiores temores e torná-los realidade, literalmente matando seu usuário de medo.


Medo Viral nos entrega um roteiro raso e muito superficial, onde na maioria das vezes seus diálogos são muito expositivos e capazes de provocar risos na plateia.


A direção fica sob o comando de Abel e Burlee Vang que até conseguem desenvolver alguns pontos interessantes logo no inicio do filme, mas que logo depois já perdem a mão de vez. Quando se trata em cenas de tensão ou momentos de terror, a dupla não tem a menor noção do que estão fazendo. Pois a cada cena que existe um possível perigo, eles jogam diversos jump scares de qualquer jeito. E pasmem, não existe violência, nem morte e NEM SANGUE.


O tal do vilão do filme, o Mister Bedevil, só dá as caras de fato no terceiro ato e nem precisava, pois em momento algum ele impressiona ou dá medo. Os efeitos especiais para a aparição do vilão são tão horríveis que até a SyFy ficaria com vergonha.


Medo Viral é o tipo de filme que não deveria ter ido para o cinema, pois apenas vai ocupar a vaga de algo realmente interessante. Fujam desse filme!

Nota: 0/10

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