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Críticas

Crítica: No Olho do Furacão



Existem filmes que são propositalmente ruins e filmes que são simplesmente ruins. Na última semana chegou ao Brasil o longa-metragem No Olho do Furacão, que se encaixa perfeitamente na segunda categoria citada acima.




Em meio à chegada de um furacão de proporções gigantescas, um grupo planeja um roubo milionário a uma unidade do Tesouro dos Estados Unidos. Para concretizar o plano, eles precisam do código de acesso ao sistema guardado por Casey (Maggie Grace), uma das agentes federais. Ao lado dos irmãos Breeze (Ryan Kwanten) e Will (Toby Kebbell), cujo pai faleceu no passado em uma tragédia similar, a funcionária precisa não apenas impedir o assalto, mas também sobreviver à maior tempestade que está por vir.

O longa dirigido por Rob Cohen (o mesmo diretor do primeiro filme da franquia Velozes e Furiosos) em momento algum consegue se levar a sério. O roteiro confuso e sem nexo algum consegue piorar totalmente a história absurda, além disso existem passagens dentro do filme que são totalmente sem sentido (Quem teve a brilhante ideia de roubar um banco em meio à catástrofe natural que está sendo anunciada).

As soluções são totalmente fáceis e acabam prejudicando ainda mais o longa. O furacão do título, é capaz de jogar tudo pelos ares quaisquer objetos, inclusive os próprios bandidos- mas os mocinhos são totalmente poupados por ele. As leis da física, são simplesmente nulas aqui nesse filme. Além disso, os personagens são extremamente mal construídos, não possuem motivações e agem de uma forma incoerente.

Os efeitos especiais são dignos das produções do SyFy e são capazes de provocar risos na plateia.

No Olho do Furacão é um filme totalmente esquecível e que não vai fazer a menor falta se você não assistir. Agora se você é o tipo de público que não se preocupa em desligar o cérebro, talvez vá aproveitar algum momento do filme.
Nota: 1.0/10

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