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Críticas

Crítica: Paddington 2


Certamente o nome Paddington não é muito popular entre o público brasileiro. Porém ele foi criado em 1958 por Michael Bond e é um dos personagens infantis mais famosos da Inglaterra, onde já havia ganhado versões em animação (desde stop-motion até animação tradicional) e até mesmo uma estátua em sua homenagem. Depois de três anos do lançamento do original, chegou na última semana ao Brasil, Paddington 2.


A sequência do filme inglês que mistura animação com live action, mostra Paddington adaptado com a família Brown e bem popular com a comunidade de Windsor Gardens. O simpático ursinho lembra-se do aniversário de 100 anos de sua tia Lucy e resolve encontrar um presente especial para ela, quando descobre na loja de antiguidades um livro com pontos turísticos de Londres, mas o tal livro é caro e ele precisa fazer os mais bizarros serviços para juntar dinheiro e comprar o presente, no entanto, o livro é roubado e Paddington é confundido com o ladrão e vai parar na cadeia, a família Brown tem que descobrir quem roubou o livro para tentar livrar Paddington da prisão.


O roteiro desenvolvido por Paul King e Simon Farnaby cria uma aventura entre o bem e o mal, onde são inseridos elementos de fábula, diversas lições sobre lealdade, amizade, respeito, amizade e agradecimento, que em diversos momentos parece que embarcamos em algum filme do início dos anos 90 ou até mesmo aos grandes clássicos infantis.


A direção de Paul King, o mesmo responsável pelo primeiro filme, cria uma Londres bem ficcional e lúdica, que parece ter saído de um sonho, mas que acaba funcionando muito bem por conta desse olhar bastante lúdico e inocente do nosso protagonista.


A criação desse universo é um acerto em cheio, pois tudo funciona de uma maneira muito harmônica, desde o nosso protagonista, passando pelos membros da família até chegar ao nosso grande vilão. A montagem é muito ágil e a fotografia é repleta de cores, o que vai acabar chamando muito a atenção do público mais novo.


Paddington 2 é a prova que algumas sequências têm tudo para dar certo. Ágil, cativante, apaixonante e meigo, já podemos chamar de um clássico infantil moderno britânico.


Nota: 9.5/10

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