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Críticas

Crítica: Pica-Pau


Sempre que tentam levar algum desenho que marcou época para as telas do cinema dá errado. Assim foi com Os Flinstones, Zé Colmeia e agora acontece com Pica-Pau, que nos entrega um filme de péssimo gosto e qualidade.


Na trama conhecemos o vigarista Lance Walters (Timothy Omundson) e sua namorada Brittany (Thaila Ayala) que estão de mudança para uma reserva ecológica, onde irão construir uma mansão luxuosa. Só que esse território é a casa do brincalhão e travesso Pica-Pau, fato esse que vai tornar essa construção uma verdadeira odisseia para o casal.


Escrito e dirigido por Alex Zamm (responsável por Os Batutinhas: Uma Nova Aventura, fraca sequência do clássico da sessão da tarde Os Batutinhas) apresenta um roteiro extremamente problemático, sendo o mais grave dele, não conseguir desenvolver toda a personalidade louca do personagem, uma das principais características que fez o desenho se tornar esse sucesso que é até hoje. Um outro problema é a tentativa de quererem colocar uma mensagem sobre preservação da natureza, sendo que ela é mal apresentada e acaba soando totalmente artificial para o arco dramático. Mas o pior de todos os problemas, além do desenvolvimento do personagem, é a tentativa ridícula de tentar encaixar piadas escatológicas e situações inconvenientes a todo custo, só para conseguir arrancar um riso da plateia. Mesmo o filme sendo focado exclusivamente para as crianças menores, até eles vão achar entediante toda essa história e principalmente as piadas.


Se não bastasse tudo isso, o roteiro ainda é super clichê e chega até ter diversas falhas no desenvolvimento da história.


O elenco não traz nenhum rosto conhecido pelo público brasileiro, a única que realmente conhecemos é a atriz Thaila Ayala e infelizmente ela não começou muito bem, quer dizer, ninguém tem culpa de estar ali (ou tem!).

Pensou que os problemas acabassem por aí, mas tem mais, o acabamento gráfico é de deixar o SyFy orgulhoso de suas produções. Fica digno dos efeitos de Chaves pra baixo.

Pica-Pau poderia render um ótimo filme se tivesse mais cuidado, mas infelizmente o que temos aqui é nada mais que um longa-metragem que deveria ter sido lançado diretamente em home video.

Nota: 1.0/10

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