A
franquia Transformers chegou ao seu quinto filme causando um certo imbróglio
entre seus espectadores. Para a maioria dos críticos, essa é uma franquia que
não deveria nem ter chegado ao terceiro filme, então porque em um quinto
capítulo seria a redenção da série. E infelizmente aqui, de todos os outros
longas da franquia, esse capítulo consegue ser o mais bagunçado de todos.
A trama começa nos levando a 1.600 anos no passado, em plena batalha
envolvendo o Rei Arthur, seus cavaleiros e o mago
Merlin (Stanley Tucci), que acaba recorrendo à ajuda de um Transformer
oculto para vencer uma guerra e garantir a conquista da Inglaterra. Voltando ao
período atual, um talismã desse período é encontrado por Cade Yaeger (Mark Wahlberg) que atua como sucateiro e protetor de
Transformers largados pelo planeta, recolhendo peças e espécimes perdidos
para abrigá-los em um ferro velho distante. De posse do artefato milenar, Cade
logo fica na mira de um grupo de Decepticons liderado por Megatron, um grupo de
militares caçadores de Transformers, um misterioso inglês estudioso sobre a
história dos robôs (Anthony Hopkins) e do próprio Optimus
Prime (Peter Cullen), que retorna à Terra enfeitiçado pela
misteriosa Quintessa (Gemma Chan), que o convenceu a destruir
a Terra para reviver seu desolado planeta Cybertron.
A trama de Transformers: O Último
Cavaleiro é acima de tudo confusa e sem conexão alguma com os outros
longas. O roteiro desenvolvido pelo trio
Art Marcum, Matt Holloway e Ken Nolan, se esforçam muito para criar uma trama
muito mais complexa que realmente deveria ser, ainda mais com as conexões
envolvendo a lenda do Rei Arthur, que demonstra o quão superficial e banal está
o roteiro do quinto filme. Está certo que Transformers nunca foi realmente um
longa-metragem que explorasse muito bem o seu roteiro, mas aqui ele consegue ser
risível na tentativa de ser levado a sério ao querer misturar conceitos de ciência,
História e também magia, em uma trama que vai incomodar até mesmo o espectador
mais leso.
Além disso, os personagens vão entrando e saindo de cena numa rapidez
que não conseguimos nos envolver com eles. A primeira parte do longa somos
apresentados a Izabella, uma menina que vive com os robôs em uma área restrita
e que aprendeu a lidar com todas as dificuldades de ter que sobreviver todos os
dias em meio aos conflitos. Ela é uma das poucas do elenco que realmente se
salvam, pois, sua personagem mesmo que não tendo carisma consegue ter uma ótima
química em cena com Mark Wahlberg. Só que em meio ao bagunçado roteiro, ela em
determinado momento simplesmente some.
Quem passa a ocupar a vaga deixada é a outra personagem feminina do
filme, Vivien Wembley, interpretado pela atriz Laura Haddock. Só que
infelizmente a personagem é tão sem graça e sem química alguma com Wahlberg,
que fica difícil torcer pelos dois e nesse momento, meus amigos, você só torce
para que acabe o filme.
Eis que chegamos a Anthony Hopkins, que acabou cedendo a uma
participação em um filme do Michael Bay e acaba nos entregando aqui o seu pior
trabalho em toda a sua carreira. Nem parece o nosso velho e conhecido Hannibal
Lecter, o roteiro acaba rendendo ao ator diversas falas ridículas ao tentar
explicar a mitologia criada.
Só que existe um ponto positivo, que até mesmo os críticos precisam dar
o braço a torcer: Michael Bay sabe conduzir muito bem o espetáculo.
Transformers: O
Último Cavaleiro é um quinto capítulo bastante bagunçado, confuso e que acaba sendo de
longe, o pior filme da franquia. Mas se você gosta da série, vá assistir, quem
sabe você não se divirta.
Nota: 5.5/10
Todo personagem deste filme poderia estar também num vídeo de academia de Kléber Bambam, cego de adrenalina, dando soquinhos no amigo do lado a título de empatia. Amei ver em Transformers a Isabela Moner, lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito sua trabalho em um dos melhores filmes para assistir com crianças O que Será de Nozes cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.
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