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Crítica: Resident Evil 6 - O Capítulo Final


Depois de 15 anos de sua estreia nas telas dos cinemas, a série Resident Evil chega ao seu derradeiro capítulo final. O que era para ser apenas mais uma adaptação de um jogo de videogame, se transformou em uma das maiores e mais rentáveis franquias da história do cinema e a maior do seguimento de zumbis.


Para a alegria dos fãs, a atriz Milla Jovovich, que interpreta a personagem principal, Alice, e seu marido Paul W.S. Anderson, diretor do longa, desde o primeiro filme que essa dupla não decepciona.


Resident Evil 6 – O Capítulo Final é muito mais que um final épico e cheio de explosões, lutas coreografadas ou sequências de tirar o fôlego, ele apresenta e esclarece muitas perguntas, como por exemplo: a real origem do “T-Vírus”, em uma das sacadas mais geniais de todos os roteiros da franquia.


Para encerrar esse ciclo de adrenalina, Alice precisa retornar para o lugar onde o pesadelo começou – a Colmeia, em Racoon City, onde a Umbrella Corp guarda a vacina para o vírus zumbi ao mesmo tempo une forças para uma última batalha contra os sobreviventes do apocalipse. 

Esse retorno aos cenários dos primeiros filmes, que por sinal estão super bem construídos, dão ao filme um ar bastante nostálgico a trama e que certamente irá agradar a todos os fãs. Um ponto de destaque é a ótima direção de arte, que consegue ambientalizar um cenário pós apocalíptico e semelhante aos dos jogos além de causar uma certa sensação de claustrofobia.

Quem também está de volta ao filme, é a Rainha Vermelha, o holograma vermelho em forma de criança dentro da Colmeia. A personagem tem uma grande importância nesse último filme, mas o espectador mais atento vai perceber uma diferença. Como já fazem 15 anos do primeiro filme, a garotinha do primeiro filme precisou ser substituída, o que afinal é bastante compreensível, só que a nova atriz apresenta traços mais doces que a original, o que acabou tirando o ar sombrio que a personagem possuía e que também era o seu charme.


Um dos ingredientes do filme é a crítica latente a fé que cega as pessoas, colocando como vilão da história, um fanático religioso que adora usar as referências da Bíblia. Já que estamos falando sobre a fé, existe um determinado momento na história que é feita uma sutil ao icônico quadro “A Origem da Vida” de Michelangelo, colocando em posições quase semelhante ao criador e a criatura. Sem sombra de dúvidas uma das melhores sacadas do filme.


Agora vocês deve estar se perguntando se existem problemas nesse último capítulo. Existem! São erros gritantes de continuação, armas que surgem convenientemente no meio do caminho e o pior deles o momento onde Alice tem a brilhante ideia de ativar uma granada dentro do palito da pessoa que estava portando o frasco com a cura do vírus zumbi. Frasco este, que sobrevive intacto a explosão. Uma cena absolutamente desnecessária…


É interessante ver que em diversos momentos as granadas usadas no filme, geram explosões que fazem voar pedaços das pessoas e também das criaturas para todos os lados, mas nesse caso não acontece absolutamente nada.


Mesmo assim, Resident Evil 6 mostra-se ser um dos melhores filmes da franquia, se não for o melhor. Pois além de nos entregar ótimas cenas de ação, que como já foi dito conseguem ser muito bem coreografadas, ainda rende bons sustos e também fecha todas as arestas abertas dos filmes anteriores.


Resident Evil 6 – O Capítulo Final fecha com chave de ouro a franquia ao nos entregar um filme bem produzido. Já estamos com saudades de Raccon City, quem sabe não voltamos a essa cidade em breve.


Nota: 7.5/10

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