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Críticas

Crítica: Cantando de Galo



Todos conhecem o poder que a Disney, a Pixar e até mesmo a Dreamworks exercem no campo da animação dentro e fora dos Estados Unidos. Mas isso não significa que outros países não tenham a ousadia e a coragem de investir nesse gênero e em alguns casos é tão gratificante ver uma obra que chegue pelo menos na pontinha do dedão desses três estúdios. Esse ano tivemos a prova de dois países que decidiram apostar todas as suas fichas nas animações: A Espanha no inicio do ano lançou o simpático No Mundo da Lua e agora nessa quinta-feira, o México desembarca no Brasil a última sequência de um grande sucesso mexicano, Cantando de Galo. Porém diferente do primeiro longa animado citado, esse aqui é quase um ovo podre de tão fraco que é. 


Toto é um jovem galo que é o menor de todos na granja onde nasceu. Ele tem o grande sonho de se tornar o grande galo do povoado. Mas quando um fazendeiro ameaça destruir o seu lar e a sua família, Toto e seus amigos irão viajar para encontrar um treinador que possa ajudá-lo a defender seu lar ao mesmo tempo em que vivem uma grande aventura e a descoberta do amor. 

 
Gabriel Riva Palacio faz sua estreia na direção e no roteiro de um longa-metragem e infelizmente é um banho de água fria, que para atrair todos os públicos, opta por fazer uma chuva de referências pop afim de conquistar a simpatia do público. 


Mas talvez o ponto mais negativo de toda a animação é o tema que decide abordar e a maneira como ela usa ele. Com certeza você se fará essa pergunta: “ Porque eu levaria meu filho para assistir a uma animação sobre rinha de galos?”, ah mas é colorido, não deve ser violento e também ele precisa saber que esse esporte. Não! Simplesmente não, o filme além de usar um tema bastante polêmico opta por mostrar que está tudo bem, que nenhum animal sai gravemente ferido e que na verdade é como se eles estivessem em uma competição de box no melhor estilo Rock Balboa

 
Cantando de Galo não é a melhor animação do ano mas possui personagens carismáticos em meio a um roteiro polêmico e fraco. Infelizmente é o tipo de animação que não teria nenhuma necessidade para estrear em nossos cinemas, já que ele passará despercebido pela maior parte do público. 

Nota: 3.0/10

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