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DC Universe

Stargirl e seu começo promissor


Para quem é fã de quadrinhos deve saber que a Era de Ouro dos Quadrinhos (1938-1956) teve como símbolo de uma das épocas mais coloridas, divertida e diversas da história dos quadrinhos, a Sociedade da Justiça da América. Após ter uma breve aparição em 2010 em um especial de Smallville, o grupo agora está retomando os holofotes na mais nova série do DC Universe, a recém estreada Stargirl, onde o foco principal está na protagonista título interpretada por Brec Bassinger.
Seguindo os exemplos de outras produções originais da plataforma, como Tiitãs, Stargirl já começa bem acelerada e com uma cena de ação de tirar o folego, muito bem dirigida e que acaba impressionando principalmente por conta dos efeitos visuais bem acima da média de outras produções do gênero.

A abertura traz a batalha entre a SJA e Liga da Injustiça, formada por vilões como Onda Mental (Christopher James Baker), Geada (Neil Jackson) e Solomon Grundy. Como já mostrado nos trailers da produção, os antagonistas eliminam os heróis, deixando apenas Pat/F.A.I.X.A. (Luke Wilson) escapar com um moribundo Starman (Joel McHale), que diz que o legado da Sociedade da Justiça deve seguir vivo.

Dez anos depois, o destino junta Pat a Courtney Whitmore (Bessinger), sua nova enteada que tem uma conexão inexplicável com o Bastão Cósmico, arma que apenas Starman podia usar. O restante do episódio é dedicado à relação da garota com o objeto e sua vida em uma nova cidade, para onde se mudou com o padrasto e a mãe (Amy Smart).



Mesmo que a leveza de Stargirl seja um alívio para o público que está acostumado com o drama que permeia o Arrowverse ou até mesmo os momentos de tensão de Titans, o primeiro episódio mostrado é basicamente uma aventura familiar. A ambientação colegial na cidade pequena de Blue Valley lembra muito os primeiros anos de Smallville. Além disso o humor presente na trama ironiza desde os nomes bizarros dados aos heróis até mesmo ao papel dos ajudantes, algo desse humor é visto um pouco em Legends of Tomorrow, uma das séries mais leves do Arrowverse na CW.

O roteiro consegue fazer um bom trabalho, principalmente em misturar os gêneros de super-heróis e amadurecimento, essa é outra característica muito semelhante com Smallville. O elenco está muito competente e consegue entregar atuações divertidas, a começar por Luke Wilson, que a tempos vinha apagado e agora finalmente faz a sua estreia no mundo dos super-heróis. O ator parece estar realmente se divertindo e podemos notar nitidamente isso em cena. Se temos que escolher alguém que está um pouco perdido é o ator Joel McHale, que vindo de papéis totalmente cômicos, que chega ficar difícil acreditar na atuação dele como o nobre Starman.

Os efeitos visuais também apresentam seus altos e baixos. Se por um lado temos uma sequência de abertura e a primeira luta de Courtney com o bastão dignas de algumas produções cinematográficas, a sequência final é digna dos efeitos de Once Upon a Time. Mas isso é totalmente esquecido devido aos momentos divertidos que antecedem a cena e também por conta de todos os outros péssimos efeitos que as séries da DC Universe.

Stargir diferentemente do que vinha sendo apresentado durante os trailers e em sua sinopse, acaba mostrando ser uma das gratas surpresas desse primeiro semestre. A série tem tudo para conquistar o público e se tornar a mais nova queridinha da DC.

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