Existem filmes que poderiam nos entregar ótimas produções, porém por alguns deslizes acabamos sendo presenteados com obras corriqueiras. É mais ou menos o caso do longa-metragem, Traffik – Liberdade Roubada.
Um casal, Brea (Patton) e John (Epps), o desenrolar
dessa trama que fala sobre tráfico humano, onde a dupla parte para um final de
semana romântico nas montanhas que é arruinado com discussões sobre
relacionamentos, gangue de motoqueiros e sequestros de mulheres.
Escrito e dirigido por Deon Taylor, apresenta um roteiro bastante falho
ao tentar construir todo um mistério junto com a investigação da personagem de
Paula Patton. E mesmo que o filme consiga desenvolver de uma maneira até que
interessante e ágil, temos uma sensação de que tudo aconteceu de uma maneira
muito previsível.
As reviravoltas e surpresas que poderiam ser construídas através de um
suspense, acabam sendo estragadas porque o roteiro não consegue fazer o
mistério com sua história e acaba entregando bons momentos com um timming completamente equivocado, além de
que certas parte acabam não casando entre si.
Traffik acaba usando o tema
do tráfico humano para contar uma história que meia volta surge nos noticiários
e que movimenta muito dinheiro por trás disso tudo. Porém como contar uma
história séria, se o roteiro entrega diversos momentos de vergonha alheia.
Tudo aqui se resolve de uma maneira bem simples e rasa, nada na história
consegue soar como verdadeiro ou realmente ter aquele tom de ameaça.
As atuações de Paula Patton e Omar Epps não estão ruim, mas eles não
conseguem segurar um filme sozinho diante de um roteiro repleto de falhas.
Patton em diversos momentos acaba abusando de caras e bocas para aguentar as
falas clichês e previsíveis.
Traffik – Liberdade Roubada
é o tipo de filme que
desperdiça todo o seu potencial para apostar em uma trama bastante morna e
clichê.
Nota: 5.0/10
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