Não
é preciso dizer que depois do sucesso de A Bela e a Fera, a Disney resolveu
continuar fazendo live-action de suas clássicas animações e dessa vez o
escolhido foi as aventuras do ursinho Pooh, porém dessa vez não temos um remake
e sim uma continuação do livro original.
Christopher Robin (Ewan McGregor) é agora um
homem casado e pai de uma filha, o encanto lúdico que o acompanhou durante a
infância se perdeu para o corre-corre do dia-a-dia, fato esse que o tornou um
homem perdido, chato e sem tempo para a família, mas seus amigos de pelúcia da
infância aparecem para trazer de volta ao coração de Robin aquele ar amável e
divertido de outrora.
O roteiro
desenvolvido por Alex Ross Perry (Rainha do Mundo) e Allison Shroder (Estrelas
Além do Tempo) utiliza o formato clássico de uma aventura infantil, com seus
conflitos até chegarmos a um caminho até o final feliz. Porém diferente das
outras adaptações aqui o texto é assumidamente infantil.
Uma
das coisas mais chama a atenção é o resultado final dos efeitos especiais,
tanto pela qualidade visual e técnica que as pelúcias possuem, quanto a sua
interação com os personagens reais. É tudo muito orgânico, que quando notamos já
estamos praticamente dentro desse universo.
A
direção fica por conta do alemão Marc Foster (de Guerra Mundial Z) conseguiu dosar
muito bem a inocência, a doçura, o humor e o carisma de seus personagens.
Se fosse
para falar um ponto negativo do filme talvez seja que a nostalgia que os live-action
anteriores trouxeram para os mais velhos, nesse aqui não é muito sentida. Como
já havia dito acima, o texto infantil pode tornar difícil de agradar aos mais
velhos. Sem contar que o filme apresenta uma lição de moral que muitos não se
agradam.
Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível é um sopro de alegria, nostalgia e de inocência que
a sétima arte precisava. Um filme que certamente ficara no coração e na memória
de quem for assistir.
Nota: 9.5/10
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