Nesses últimos dias tenho
assistido uma maratona de séries, retomando algumas e me jogando na Netflix. Na
sexta-feira (03/11), comecei a assistir Lúcifer terminei a 1º temporada hoje (04/11),
e confesso que me apaixonei por ele, foi assim com Damon de The Vampire Diares, Negan de The Walking Dead e não seria diferente com o
sedutor Lúcifer Morningstar.
O
poderoso chefão do inferno interpretado pelo galês Tom Ellis estava cansado
de viver como o rei e decide abrir uma boate em Los Angeles, o que gera um descontentamento
no céu celestial, desenvolvido pelo arcanjo Amenadiel (D.B. Woodside).
Lúcifer
busca compreender o porquê Deus ter escolhido os humanos ao invés dele. A
história se inicia com o personagem principal tendo uma perda, uma celebridade
a quem lúcifer deu aquele empurrãozinho para selar a fama é assassinada. Contudo
o galanteador se envolve com a polícia de Los Angeles, onde começa a ajudar a
detetive Chloe Decker (Lauren German) a
solucionar outros casos de homicídios para punir os responsáveis.
As cenas
são bem desenvolvidas na fotografia, nos cenários, a cidade de Los Angeles é
uma bela composição da série. Ellis é envolvido na trilha sonora e faz covers,
na verdade, o ator se apropria da série. A interpretação é equilibrada pelo
lado travesso e o angelical, tornando um cômico gostoso de assistir.
A
detetive Decker possui um ministério inquietante, os produtores não revelaram
muitas informações sobre a personagem, talvez para a 2º temporada muita coisa
possa ser revelada. O elenco com os personagens secundários, mas não menos
importantes como o irmão de Lúcifer, Amenadiel possui alguns momentos bem
interativos com o anjo caído. A fiel escudeira de Lúcifer Maze (Lesley – Ann Brandt) poderia ter sido
mais explorada já que é a demônio vindo do inferno, teve poucas cenas
relevantes.
A trama aborda
casos criminais de Los Angeles em que Lúcifer está envolvido, apenas três
episódios não tiveram ligação com o personagem principal. Acredite Satanás faz
terapia. Em algumas cenas vemos Lúcifer lidando com problemas psicológicos ligados
a sentimentos em relação a família, Deus e o seu reinado. A série possui um
pouco do drama, mas é totalmente focada na comédia, o que também pode mudar na 2ª
temporada.
Aquela
imagem do diabo com chifres, rabo e tridente é mantida sob controle, pelo menos
até agora, com exceção de 3 momentos rápidos em que Amenadiel mostra suas asas, o reflexo do rosto
deformado de Maze e Lúcifer revela seu rosto demoníaco em algumas cenas.
A série Lúcifer pelo roteiro sobrenatural ela se
diferencia de outras produções cinematografias envolvendo investigação policial
quando traz um protagonista desvirtuado que possui talentos sobrenaturais. A
interpretação de Ellis possui um equilíbrio entre o másculo,
energético, potente, vigoroso, corajoso e displicente, claro, poderia ser mais
ameaçador, mas a série busca mostrar um personagem ruim, mas não tão mau.
O que
diferencia a série são os trocadilhos que envolvem os Deus, anjos, demônios,
pecados e redenções, ambos Kapinos e Elllis agem de forma rápida as oportunidades
cômicas, sem desperdiçar uma.
Não
podemos deixar de falar sobre a série se passar em Los Angeles é a principal
qualidade do piloto quando apresenta a Cidade dos Anjos. No piloto de Lúcifer é um proveito das imagens
filtradas pelo diretor Len Wiseman, da
Sunset Boulevard aos Hollywood Hills, com toda a certeza, é o estereotipo do
pecado e das almas perdidas é a versão moderna do inferno.
Fica a
dica, Lúcifer é uma série que vale a pena assistir.
Nota: 9.0/10
Nota: 9.0/10
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