Parece que está se tornando cada vez mais repetitivo toda vez que
analisamos um filme de terror, mas é que de fato, muitas das produções desse gênero
estão seguindo à risca uma cartilha que acaba deixando tudo muito cansativo e idêntico.
O inédito Sono Mortal traz uma
proposta bem interessante em sua história, só que quando vamos acompanhando
todo o seu desenvolvimento, ele acaba-se revelando ser mais do mesmo.
Na trama Kate (Jocelin
Donahue) é uma assistente social que precisa investigar uma misteriosa série de
casos em que as pessoas morreram enquanto dormiam, tudo porque sua irmã gêmea
foi mais uma vítima. Sua irmã e todas as vítimas relataram que durante o sono
uma entidade sobrenatural os paralisavam para assim tentar mata-las. A medida
que Kate se aprofunda no caso, ela acaba despertando a fúria da criatura,
fazendo que ela tenha que sobreviver e tentar salvar sua família.
O roteiro desenvolvido pelo
estreante em longa-metragem, Jeffrey Reddick, consegue criar muito bem esse
universo de tensão e medo em sua narrativa, só que Reddick acaba errando em
dois pontos fundamentais: a primeira que é trazer à luz a tal da entidade do
mal, tirando qualquer clima de medo que o filme poderia criar e o segundo que
não existe muito bem uma motivação nítida para as ocorrências das mortes, ou
seja, tudo acaba virando em sustos bobos e uma tensão fraca. Além desses
pontos, podemos dizer ainda que o roteiro acaba pecando por deixar diversas pontas
soltas e abertas.
O diretor Phillip Guzman
(do péssima 2:22 – Encontro Marcado) acaba novamente trazendo mais um filme
raso para o seu currículo, sem nenhum aprofundamento no mistério que poderia
acabar rendendo uma produção mais interessante e o pior deles, as cenas onde
acontecem as tais paralisias do sono, a direção de Guzman não consegue criar o
clima de tensão que precisa para a história que está sendo contada e tudo acaba
sendo contado de uma maneira corrida e dando um destaque errôneo para a
criatura do mal.
Se no longa anterior do
diretor o elenco não era dos melhores, nesse aqui não precisamos nem
menciona-los. TODOS, absolutamente, TODOS do elenco são péssimos,
principalmente a protagonista vivida pela atriz Jocelin Donahue, que dá vidaa
as gêmeas Kate e Beth, a atriz simplesmente não sabe diferenciar uma
personalidade da outra. O que o roteiro e a direção fazem, utilizam cortes
diferentes para as personagens.
Sono Mortal tinha tudo para ser uma produção bem mais interessante, mas infelizmente
acaba se tornando mais do mesmo, em um nível bem mais degradante.
Nota: 1.0/10
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