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Críticas

Crítica - Snoopy e Charlie Brown: Peanuts - O Filme


Criado em 1950 pelo cartunista americano Charles M. Schulz’s, a turma de Charlie Brown e Snoopy chega pela primeira vez às telas de cinema após 65 anos de sua criação. E mesmo sendo lançado em uma época onde a tecnologia 3D está presente em praticamente todas as animações norte-americanas, a inocência e os traços a lápis do próprio original estão presente. 

 
A história se passa no início do ano escolar, onde Charlie Brow acaba se encantando por uma nova aluna que chega na escola, no entanto, como todos sabem, o garotinho é inseguro e muito atrapalhado e acredita que a garota nunca vai nota-lo. Paralelo a isso, Snoopy vive num mundo particular aprontando mil aventuras para se divertir. 

 
Dirigido por Steve Martino, o mesmo que dirigiu “Horton e O Mundo dos Quem” e “A Era do Gelo 4”, nos entrega um trabalho superior ao de suas duas últimas animações. O diretor conseguiu captar a alma e a essência que a história pedia. O ritmo da animação não cansa nem mesmo os mais velhos e os mais novos vão se divertir a cada cena. 

 
O roteiro desenvolvido por Craig Schulz, Bryan Schulz e Cornelius Uliano não traz nenhuma novidade entre os personagens da turma do Snoopy, aquela trama doce, inocente e o humor infantil ainda permanecem intactos. A grande sacada do roteiro foi a ideia de homenagear o grande filme mudo, “Asas”, primeiro filme a ganhar a estatueta de melhor filme no Oscar de 1929. Essa referencia acontece nos momentos que acompanhamos a aventura paralela de Snoopy em sua imaginação. Outras referências estão presentes porém não são tão notáveis como essa, mas nada que atrapalhe o rendimento do filme, elas estão ali para manter a história envolvente. 

 
Um ponto alto é a trilha sonora do filme, já que ela traz todo aquele clima feliz dos desenhos animados da TV. A canção “Better When I’m Dancing”, embalada na voz da cantora Meghan Trainor é capaz de fazer todos quererem dançar dentro da sala do cinema. A música se encaixa perfeitamente na cena em que ocorre e é impossível não cantar ela, já que seu refrão é chiclete. Snoopy e 

 
Charlie Brown: Peanuts – O Filme não é um exemplo de criatividade ou de inovação como os filmes da Pixar ou até mesmo da Dreamworks, mas ele resolve caminhar por um lado mais nostálgico e acaba acertando em cheio. A inocência do filme é a grande chave para deixar a sessão leve e divertida para todos os que estão assistindo, tanto os mais velhos quanto os mais novos. 

Nota: 9.5/10

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