A franquia O Exterminador do Futuro começou em 1984 com o
primeiro filme idealizado por James Cameron e logo de cara conquistou uma
legião de fãs apaixonados pelo gênero de ficção científica. De lá pra cá, foram
5 filmes realizados (sendo que três deles podemos esquecer), uma série de
televisão (The Sarah Connor Chronicles), livros e até mesmo um jogo de videogame.
Tentando redimir algumas falhas e dar um novo gás para a franquia, O
Exterminado do Futuro: Destino Sombrio, é uma sequência direta dos eventos
ocorridos em O Julgamento Final.
Após vinte e sete anos dos acontecimentos de “O
Julgamento Final“, a normalidade alcançada ao derrotar a Skynet está
ameaçada por um novo perigo: o atualizado e moderno Exterminador líquido Rev-9
(Gabriel Luna) é enviado do futuro por outra tecnologia artificial para
exterminar Dani Ramos (Natalia Reyes). Também vinda de outro período distante,
a híbrida de ciborgue com humana Grace (Mackenzie Davis) tem a missão de
proteger Dani e assegurar a única esperança para a humanidade. Com o objetivo
de tornar a tarefa um sucesso, Sarah Connor (Linda Hamilton) vai ao encontro
das duas, assim como o Exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), em uma
arriscada luta a contra a devastação do mundo.
Um dos destaques
desse longa é a direção de Tim Miller (Deadpool) que acerta em cheio nas cenas
de ação. Os efeitos especiais, principalmente nos exterminadores, continuam
deixando o público de queixo caído, mas nem tudo aqui é perfeito. Por exemplo,
nas cenas de flashback, tudo soa tão artificialmente que é impossível acreditar
naquele momento, infelizmente. Um dos trunfos do roteiro é acertar em voltar ao
passado e buscar as motivações para o futuro da série, além disso, temos aqui mais
protagonismo feminino que nos demais filmes da franquia. Aqui a mulher não
precisa mais daquela proteção exacerbada que tínhamos nos demais filmes, em
Destino Sombrio ela vai a luta e parte literalmente para a porrada.
O elenco do filme, é basicamente
feminino, e quem comanda é Linda Hamilton, que retorna a série e mostra que sua
Sarah Connor está muito mais bad ass e amargurada, além de um carisma que
Hamilton sempre apresentou ao longo de sua carreira. Natalia Reyes e Mackenzie
Davis estão muito bem nos papeis de Dani Ramos e Grace, ambas conseguem ter
carisma e atitude nas cenas de ação. No time masculino, Arnold Schwarzenegger
está simplesmente ali para fazer nostalgia dos fãs enquanto o grande vilão do
filme defendido por Gabriel Luna, não é nada marcante e em certos momentos
chega a ser irritante seu personagem.
O Exterminador do
Futuro: Destino Sombrio tem boas cenas de ação, efeitos visuais dentro da medida do possível e
um elenco feminino carismático, porém quando se trata de história é aqui que
ele acaba pecando. Se vamos ter novas sequências, é bem provável que não, mas
valeu a pena reviver esse universo tão bagunçado.
Nota: 6.0/10
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