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Críticas

Crítica: Link Perdido


Os estúdios Laika é famoso por trazer grandes animações como Coraline, A Noiva Cadáver, ParaNorman e o mais recente Kubo e As Cordas Mágicas. Chegando tardiamente nos cinemas brasileiros, Link Perdido, a mais recente animação dos estúdios e talvez por isso seja tão esquecível, diferente de suas demais animações.


O filme conta a história de Sir Lionel Frost, um homem que decide fazer uma aposta: Encontrar o Pé Grande e provar sua existência, em troca de conseguir ser membro de um clube exclusivo de aventureiros da alta sociedade americana. Em sua aventura, Frost começa a repensar seu egocentrismo e arrogância e se transformar em um homem melhor.


A direção de Chris Butler (o mesmo responsável por Kubo e as Cordas Mágicas) faz com que o longa não seja ruim, pois o diretor faz um trabalho sensacional, bem meticuloso e muito bem detalhado e finalizado. Além disso, Butler consegue desenvolver muito bem os eixos dramáticos, além de brincar com algo que sempre foi uma questão na técnica do stop motion: a fluidez do movimento. As sequências de ação são rápidas, realizadas em cortes de poucos segundos e apresentam movimentos de câmera que acompanham toda a ação. Na parte da fotografia é bastante colorido, o que acaba deixando todo aquele clima bem mais leve e vivo, porém em determinadas sequências algumas cores vivas são trocas por outras mais fechadas, o que serve para compor a tensão e o isolamento emocional dos personagens.


Infelizmente a animação chega ao Brasil somente com cópias dubladas, porém isso não desmerece em momento algum, já que o time de dubladores é muito competente. Na versão original as vozes são dubladas por Hugh Jackman, Zoe Zaldana e Zach Galifianakis.


Link Perdido é uma animação bonita, porém totalmente esquecível depois que você assiste. Infelizmente por chegar tarde no Brasil, não tenha tanto sucesso entre o público.


Nota: 6.0/10

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