Mesmo quem não conhece música gospel, já escutou em algum momento a
canção I Can Only Imagine, da banda
americana MercyMe. A música lançada oficialmente em 1999, se transformou logo
em um grande hit mundial. E é exatamente sobre a história que existe por trás
dessa música que o filme Eu só posso
Imaginar se propõe a nos contar.
O filme mostra a história
de seu compositor, o músico Bart Millard(interpretado por J. Michael Finley), que até hoje é o vocalista da banda MercyMe. Bart era um menino que sofria com um pai violento e
abusivo, papel que no filme ficou a cargo de Dennis Quaid. Para suportar as
dores físicas e psicológicas, ele se refugia no amor da mãe, na fé e na música.
Mas, quando ainda era uma criança, a mãe de Bart abandona a família, deixando o
filho sozinho com o pai. E assim ele cresce e se transforma em um adolescente
traumatizado, inseguro e que na primeira chance que tem de ir embora, abandona
a cidade natal em busca de um lugar qualquer, desde que não perto de casa.
O público vai a partir de então acompanhando a
jornada de Bart e como ele conheceu os seus companheiros de banda e como
fundaram o MercyMe. Apesar de ocorrerem várias tentativas, o sucesso não chega
até eles em um primeiro momento e Bart decide que é hora de enfrentar todos os
seus medos e inseguranças para poder finalmente triunfar no palco. E isso só é
possível se ele enfrentar o próprio pai.
Eu só
posso imaginar é dirigido
pelos irmãos Erwin e esses dois conseguem de fato emocionar a grande plateia,
não com cenas clichês, mas momentos que qualquer um de nós já enfrentamos.
A atuação de J. Michael Finley é de uma
grandeza que ele praticamente carrega o filme nos ombros e sozinho, além dele o
outro destaque fica para o veterano Dennis Quaid, que consegue fazer com que sentíssemos
raiva do pai de Bart.
Eu
só posso Imaginar é aquele filme que quando acabar a sessão você
vai estar em prantos e refletindo sobre diversos momentos de sua vida. Um filme
mais que obrigatório para todos.
Nota: 10/10
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