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Críticas

Jogador Nº 1



Se pudéssemos descrever Jogador Nº 1 seria SIMPLESMENTE FANTÁSTICO! O livro homônimo de Ernest Cline já havia sido um fenômeno mundial na época de seu lançamento em 2012, mas agora em 2018 com a chegada do filme o impacto será muito maior. É Steven Spielberg de volta às suas raízes.



Num futuro distópico, em 2044, Wade Watts (Tye Sheridan), e a maioria da população prefere se conectar a realidade virtual do jogo OASIS, do que “sofrer” as mazelas do mundo real, tudo seguia rotineiramente nesse mundo até que o criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morre, deixando assim um desafio a todos os jogadores, descobrir as 3 chaves de um quebra-cabeça para conquistar sua fortuna e ainda ter o controle do jogo, só que algumas instituições poderosas tentam descobrir o enigma para controlar toda a população, é então que Watts e seus amigos terão que se unir para salvar a população dessa ameaça.


O roteiro desenvolvido por Zek Penn (de O Incrível Hulk) é muito inteligente ao trazer dilemas atuais, como por exemplo, a necessidade de estar sempre conectado e ao mesmo tempo estar desligado do que está acontecendo ao redor e principalmente com a realidade, mas isso claro, sem deixar em momento algum aquele clima nostálgico dos anos 80, com suas intermináveis referencias que permeiam o filme todo. Até mesmo a própria estrutura da jornada do herói, muito comum em filmes dos anos 80, é utilizada aqui de uma maneira correta e eficiente.


É muito importante destacar que muitas das produções atuais usam essas referências retrô apenas como desculpas para atrair os nostálgicos. Porém em Jogador Nº 1 todas as referências são incríveis e fica quase impossível captar todas elas assistindo apenas uma vez o filme, porém existe uma que certamente vai levar todos os geeks/nerds à loucura e ela não existe no livro, mas que acabou fazendo todo o sentido ao trazer a obra para o cinema.


Mesmo não sendo um ator de grande renome ou conhecimento, Tye Sheridan (X-Men: Apocalipse) protagoniza o longa de uma maneira segura e principalmente, consegue fazer com que a plateia torça por toda a sua jornada.


Spielberg está em sua zona de conforto e de domínio, o que acaba encantando a plateia, principalmente aqueles que sentiam falta do diretor responsável por clássicos como E.T. O Extraterrestre, Contatos Imediatos em Primeiro Grau, Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida e Jurassic Park.


Jogador Nº 1 é um entretenimento de primeira, além de ser uma obra que se atenta a necessidade de lutar pelos direitos iguais a todos. Prepara-se para assistir ao filme mais COOL do ano.


Nota: 10/10

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