Não precisamos dizer o quanto o clássico de Spielberg, Tubarão, marcou a história do cinema.
Foi graças a ele que se criou esse subgênero de “filmes de tubarão” e dando um
status de monstro do cinema. Porém esse subgênero acaba sofrendo por possuir
poucos filmes realmente interessantes e o recente, Medo Profundo, acaba sofrendo desse mal, ao tentar provocar medo
sem sucesso.
Duas irmãs viajam para o México com o intuito de ser divertirem ao
máximo em suas férias. Ambas saem para um passeio dentro de uma jaula para
entrar em contato com tubarões. Quando um acidente ocorre à jaula protetora
onde elas estavam acaba caindo no fundo do mar e precisam sobreviver até serem
resgatadas.
Todo mundo sabe que realizar filmes com poucos personagens e uma
limitação de local é algo bem difícil de fazer em um todo. É preciso muita
criatividade em seu roteiro e uma direção bastante afiada para conseguir manter
esse dinamismo. Afinal a história de duas pessoas presas no fundo do mar e
cercadas de tubarão é muito interessante, mas bastante desafiadora para ser
colocada em prática.
Mas como se envolver com o filme quando temos duas protagonistas
completamente desinteressantes e um primeiro ato completamente falho ao tentar
criar um vinculo entre o público e os personagens. Elas são além de
desinteressantes, são completamente fúteis e egocêntricas. Para termos uma
ideia, a motivação de uma delas para realizar esse passeio é por pura birra com
o ex-namorado, só para mostrar para ele o quanto ela pode se divertir sem ele.
A ação e o perigo em diversos momentos são realmente fracos e os
tubarões em momento algum passam a sensação de um perigo real. O filme deveria
ser realmente tenso, mas com tantos erros, ele acaba se tornando uma sessão de
sono.
O saldo final de Medo Profundo é
simplesmente decepcionante, pois nada consegue salvar o filme de ser um
desastre. As atuações de Claire Holt e Mandy Moore deixam a desejar e o roteiro
se torna quase um sonífero em diversos momentos.
Nota: 4.5/10
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