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Críticas

Crítica: Sing! Quem Canta Seus Males Espanta


Todos nós sabemos quanto os reality shows conquistaram o seu espaço nas televisões ao redor do mundo.  Os grandes destaques nesse gênero são o The Voice, The X Factor e o pioneiro American Idol. Eis que então Hollywood decidiu pegar carona nesse formato e lançar uma animação que segue os mesmos moldes desses programas. Sing! Quem Canta seus Males Espanta traz uma divertida competição onde animais buscam seu lugar ao sol.


No filme o coala Buster, decide criar uma competição musical para aumentar a rende de seu teatro e assim o tirar da falência. Com o prêmio de US$ 100 mil em jogo e a possibilidade de ter seus 15 minutos de fama o mundo animal entra em alvoroço por uma vaga no espetáculo, assim conhecemos a tímida elefanta que tem medo de cantar mesmo sendo uma excelente cantora, a porca que adora cantar, mas vive em função dos filhos e do marido, a porco-espinho que foi abandonada pelo namorado com quem fazia dupla musical, o gorila que tem problemas com o pai que o quer levar para o mal caminho e que não aceita o seu talento e o rato malandro que tenta usar seu charme para se dar bem, todos personagens desse espetáculo que tem a música como protagonista.


O roteiro desenvolvido por Garth Jennings (O Filho de Rambow), que também dirige o longa,é muito inteligente ao mesmo tempo que ele soa como superficial ao narrar as tramas dos personagens dentro do filme, isso tudo graças a uma edição mais frenética que vai e volta pela cidade nos revelando as personalidades dos nossos protagonistas. Sabemos que em determinados momentos do longa existem questionamentos bastante polêmicos, como por exemplo: a família de gorilas serem bandidos, onde o filho do chefe não quer seguir os passos do pai. Jennigs talvez tenha deixado escapar a chance de fugir do estereótipo, até porque essa questão surge como uma negatividade dentro do longa já que fica quase impossível não associar aos negros.


Mas voltando ao ponto central do filme, a música merece todo o seu destaque, ela é a principal protagonista e isso deixa o filme totalmente formidável, principalmente por mostrar como a música pode transformar a vida das pessoas, unir a sociedade e acima de tudo, trazer alegria, isso é tudo bem pontuado dentro da história.


Falando sobre a música, Sing! é o tipo de filme onde quem for assistir tem que gostar de música, afinal ela está presente basicamente em todos os seus 115min. Além de trazer regravações de grandes sucessos do mundo pop, o longa traz duas canções originais: Set It All Free, canção desenvolvida para a personagem da porca-espinha após tomar um chute do namorado e a apontada como favorita ao Oscar 2017, Faith, embalada nas vozes de Ariana Grande e Stevie Wonder, que surge nos créditos finais.


A cena final é um show de simbologia e um verdadeiro espetáculo de ser aplaudido em pé.


Sing! Quem Canta seus Males Espanta é uma das animações mais divertidas, inspiradoras e envolventes do ano. Duvido que você não vai sair cantando da sala de cinema.
Nota: 10/10

About Marcelo Rodrigues

1 Comments:

  1. É um filme incrível! O ator Matthew Mcconaughey se compromete muito com o personagem. É espectacular, superou as minhas expectativas, adoro os filmes de Matthew Mcconaughey, considero que é um excelente ator, o vi em Ouro E Cobiça, adorei! Já a viste? Eu recomendo, este filme é um dos bons filmes de drama que estreou o ano passado. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. É algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver.

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